Pequim

De volta à China, depois de 8 anos. Desta vez, como co-organizador de uma viagem que trouxe 39 brasileiros para conhecer o berço das artes marciais. A viagem foi promovida pela WCTA-Br em parceria com o IFTB, com foco no treinamento em Chenjiagou sob instrução do Grão-Mestre Chen Xiaowang, e em Huashan com Jan Silberstorff. Uma viagem de três semanas, que passou por seis cidades e incluiu 9 dias de treinamento intensivo.

Em Pequim, a primeira visita foi ao Palácio de Verão, construído pela imperatriz Cixi para passar os dias mais quentes. Ela mandou construir um canal artificial de ligação entre este a Cidade Proibida, de modo a poder ir de um para o outro por via fluvial. Tudo na China é cheio, muito cheio: o turismo interno é intenso, e o governo está investindo pesado no setor. Há previsões de que a China será o país mais visitado do mundo já em 2020.
No dia seguinte visitamos a Cidade Proibida, que foi o Palácio Imperial nas dianastias Ming e Qing. É realmente uma pequena cidade, pois o imperador tinha mais de três mil comcubinas, além dos serviçais da corte. Há três portões exteriores, e três portões interiores, que filtravam progressivamente os visitantes de acordo com sua posição na hierarquia estatal. Passando o útlimo portão interior tem-se acesso ao primeiro pátio. Os pátios e pavilhões se sucedem, e conforme se avança percebe-se como é grande o mar de telhados amarelos. Na parte da tarde visitamos o Templo da Nuvens Brancas, o principal templo Taoísta de Pequim.
No dia da partida fui ao Templo do céu, na minha opinião o mais belo monumento da cidade. Ele fica no centro de um grande parque, que nos finais de semana fica lotado de chineses passeando, praticando esportes, dançando ao som de pequenos aparelhos portáteis, cantando com microfones e amplificadores, e tudo mais que se puder imaginar. Alguns poucos podem ser vistos praticando artes tradicionais, mas bem poucos. À tarde seguimos para um trecho da Grande Muralha – visita obrigatória na China, e por bons motivos.

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